Além do medo da população brasileira com relação aos casos de febre amarela, órgãos ambientais do Rio de Janeiro lidam com a morte violenta de macacos. Parte da população ainda desconhece as formas de transmissão da doença e consideram os primatas como os vilões. Segundo dados da Subsecretaria de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses (Subvisa), divulgados nesta quinta-feira, 25, o Estado do Rio já contabiliza 131 macacos mortos desde o início do ano. Do total, 69% tinham sinais de ataques humanos, por meio de espancamento ou de envenenamento. O levantamento revela ainda que 32 dos 131 macacos mortos foram encontrados na cidade do Rio.Nas redes sociais, órgãos ambientais e internautas realizam campanhas para conscientizar a população. As ações reforçam que os primatas ajudam a mapear a presença do vírus no ambiente e não transmitem a febre amarela. Pelo contrário, também são vítimas do mosquito infectado por meio da picada. De acordo com a legislação ambiental, matar animal silvestre é crime e o autor pode ser condenado a uma pena de seis meses a um ano de detenção, além de pagar multa.
Procurar Notícia

Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comments:
Postar um comentário