As regras para a venda do acarajé em Salvador pela prefeitura, têm despertado polêmicas. Depois da informação de que teriam de retirar a salada, caso que não ocorrerá, como garantiu a presidente da Associação das Baianas de Acarajé, Rita Santos, as vendedoras do quitute terão de trajar roupas típicas, ou seja, bata branca, camisa, short e lenço. Por conta disso, as vendedoras evangélicas estão apreensivas. Muitas igrejas protestantes da capital baiana são contra o uso da indumentária, associada historicamente ao candomblé. De acordo com a Folha, uma “baiana” evangélica afirmou que caso a fiscalização seja rigorosa vai vender outros quitutes. "Uma colega minha já desistiu do acarajé e vai vender outros lanches. Eu ainda não sei o que fazer”, disse ao jornal. Para referendar as mudanças, a prefeitura alega a necessidade de preservar a tradição das baianas do acarajé. O bolinho é reconhecido como patrimônio imaterial pelo Instituto do Patrimônio Histórico (Iphan) desde 2005.
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