05/04/2012 - A obsessão do Corinthians em conquistar o seu primeiro troféu da Libertadores acabou nesta noite.
O time conquistou de forma invicta o título sul-americano ao superar o Boca Juniors por 2 a 0, no Pacaembu, na decisão da competição.
O destaque da vitória foi Emerson, autor dos dois gols.
Assim, o clube se credenciou para tentar o bicampeonato do Mundial da Fifa, torneio que será em dezembro, no Japão, e tem como um dos classificados, o inglês Chelsea, vencedor da Copa dos Campeões da Europa.
O clube, fundado em 1910, participou pela primeira vez da Libertadores em 1977. Nos anos 90, foi que o interesse em ganhar esse torneio se acentuou.
O último campeão invicto tinha saído em 1978, quando o Boca conseguiu esse feito, mas em apenas seis jogos.
Em 2012, o time do Parque São Jorge entrou em campo 14 jogos pela Libertadores, foram oito vitórias e seis empates.
A equipe de Tite não perde no torneio desde o doloroso revés para o Tolima, em fevereiro de 2011.
O título de hoje é o segundo internacional oficial do clube alvinegro.
O outro é o Mundial do Rio de 2000.
VAI, CORINTHIANS! SHEIK DECIDE CONTRA
O BOCA, E A LIBERTADORES É ALVINEGRA
Emerson faz dois gols no segundo tempo contra um adversário inofensivo e eterniza seu nome, dos companheiros e de Tite na história do Timão
Vai, Corinthians! Vai para as ruas, vai para o abraço do torcedor que te ama, vai para o pódio, vai levantar a taça que você tanto sonhou... Vai atravessar o mundo. Vai para o Japão!
Cássio, Alessandro, Chicão, Leandro Castán, Fábio Santos, Ralf, Paulinho, Alex, Danilo, Jorge Henrique, Emerson, Julio Cesar, Danilo Fernandes, Welder, Marquinhos, Wallace, Ramón, Willian Arão, Ramírez, Douglas, Romarinho, Gilsinho, Willian, Elton, Liedson e Tite. Nomes que não vão constar em livros de História, mas estarão eternamente dentro dos corações e da memória de milhões de pessoas, que ensinarão aos filhos e netos quem foram eles, e o que foi o 4 de julho de 2012 para a nação corintiana. O dia da libertação. O dia da Libertadores.
A vitória por 2 a 0, na noite desta quarta-feira, no Pacaembu, sobre o gigantesco Boca Juniors, de tradições e glórias mil, de seis títulos sul-americanos, torna ainda mais gigantesca a conquista inédita. E mais: de forma invicta, algo que só um time brasileiro havia conseguido - o Santos de Pelé, em 1963. A taça da Libertadores, enfim, tem uma plaquinha do Corinthians.
O triunfo final sobre os argentinos selou a campanha com identidade. De um time sem estrela, que não se assustou com placares adversos, rivais tradicionais ou craques do outro lado. Que não se pressionou por nada e encontrou o equilíbrio (palavra idolatrada por Tite) entre lutar a cada centímetro de grama pela Libertadores sem tratá-la como um campeonato do outro mundo.
De 6 a 16 de dezembro, o Corinthians tentará o bicampeonato mundial. Dessa vez, sem convite, sem a chance de enfrentar um brasileiro na final e tendo que ir ao Japão. Bem
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